09 dezembro 2008

Wicked *

Começo a escrever, sem algo em mente. Somente um rebuliço de pensamentos bucólicos, muito saudosismo e nostalgia.Também sentimental, ideológico, espiritual, mental e em essência.Há um excesso de coisas que não sei identificar ou qual caminho seguir.Uma complicação, nó cego. Tudo está tão turvo, nevoado e incerto que está difícil até de pensar ou racionar.

Mas a vida, que vida?, está não vale de mais nada. Nada contagia ou anima.
Vejo tudo corroendo, derretendo como cera e as pessoas idem.Talvez a aventura humana, não seja mais uma aventura. Os aventureiros perderam o cérebro, alma e sentimentos.

Para que estamos aqui? O que fazemos que nos valha estar aqui?Permanecer inertes por valores que não são valores?
Vejo as palavras do 'Clube Luta' condizerem com certas coisas.


Música: Chris Isaak - Wicked Game

05 junho 2008

Gedichte leben

Hun? Enquanto estudo e filosofo sobre os conceitos mercadológicos e preparo um trabalho. Bateu-me uma curiosidade, logo entrei neste meu dead live blog.
Então re-li os últimos posts, os únicos do finado ano de 2007, que jaz profundo e bem enterrado em sua cova. Um ano de contras e situações impares do qual eu estava entre um redemoinho e um tornado. Exageros a parte, estes foram úteis para evitar certas situações e impedi-las antes que essas mostrem as garras.
Mas quem está morto, deve-se deixar descansar na cova.

Acredito que inconscientemente recebi ajuda do 'Deus Ex Machina', após aquela ultima postagem. As coisas mudaram radicalmente e tomaram frentes antes nunca imagináveis, que nem sonharia naqueles momentos de reluto, nem na minha maior abstração.

Pois fico feliz em saber que tudo isso valeu a pena. Talvez este seja um post com espírito diferente dos comuns aqui, possa ser um encerramento ou até um gancho para eternidade. Já que este ninguém lê, como um diário trancado a chaves.

Pelo titulo, hei de encerrar com uma 'Deutsche Gedicht', escolhida de forma aleatória.

An die Sonne
Jakob Michael Reinhold Lenz

Seele der Welt, unermüdete Sonne!
Mutter der Liebe, der Freuden, des Weins!
Ach ohne dich erstarret die Erde
Und die Geschöpfe in Traurigkeit.
Und wie kann ich von deinem Einfluß
Hier allein beseelt und beseligt
Ach wie kann ich den Rücken dir wenden?

Wärme, Milde! Mein Vaterland
Mit deinem süßesten Strahl, nur laß mich,
Ach ich flehe, hier dir näher,
Nah wie der Adler dir bleiben.

An die Sonne
Jakob Michael Reinhold Lenz (Considerava o melhor poeta em sua época) (tradução de baixa qualidade que fiz)
Almas do mundo, incansável Sol!
Mãe do amor, da alegria, dos vinhos!
Oh sem você a Terra solidifica-se
E deixa as criaturas em pranto
Estou sob sua influencia
Solitário você me inspira e me faz feliz
Ah, como a tenho de volta

Meu calor, calmaria! Minha terra pátria
Com seus raios apenas me atinja
Ah eu suplico, por você estar mais próxima
Alto como uma águia permaneço com você


O meu sol, minha lua já resplandece.
amoAte